#6 Criatividade: aprendendo a desaprender 21
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#6 – Aula 1 | Incubando Idéias

Vamos deixar “incubando” a questão colocada no início.

Incubar não é abandonar!
Só vamos colocá-las momentaneamente em um cantinho da mente para retomarmos ao longo do módulo. Vamos lá?
Uma das etapas do processo criativo baseia-se no fato de que nossa mente trabalha ideias mesmo que não estejamos conscientes e sem estar buscando algo relacionado em um determinado momento.
Uma evidência disso são aquelas ideias que surgem “de repente”, por vezes, em situações que parecem bem distantes da questão central em que estamos trabalhando.



Há pessoas que andam com uma caderneta para poder registrar as ideias inesperadas. Existem pessoas para as quais as ideias costumam vir enquanto estão dirigindo, outras relatam acordar, às vezes, com boas ideias. Durante meu tempo de estudante de Ciências, achei a solução para problemas matemáticos ou de física durante o sonho diversas vezes.
Sem brincadeira! Respostas que não tinha conseguido mesmo insistentemente resolver acordada estavam bastante claras no dia seguinte ao sonho. Passear com o cachorro ou andar na rua simplesmente apreciando o ato, são momentos de incubação para muita gente.
E você, já se deparou com essas ideias, que parecem vir “do nada”, quando está fazendo outra coisa, aparentemente desconectada do que seria o “problema”?
Vale a dica para treinar! Incubar metodologicamente e, acredite: quando se desconecta mesmo da questão, pode dar muito certo!

Ideias, ideais e mais ideias! Quais queremos?
Podemos ter muitas ideias de fato, múltiplas e variadas, o tempo todo. Porém, ideias criativas, além de novas, precisam ser apropriadas (1).
Ao contrário do que imaginamos, apenas ser “original” ou “diferente” do que há em volta, não é suficiente. Para ser criativa, a ideia precisa, também, de qualidade.
“Qualidade” segundo quem? Uma resposta ou um produto é considerado criativo porque assim é visto por pessoas familiarizadas com o campo (a área do conhecimento) em que a ideia foi produzida. Também é criativo, aquilo que resolve alguma necessidade para alguém, de um jeito melhor (mais eficiente, efetivo, económico) do que até agora existia.
Não é, portanto, apenas uma apreciação objetiva “ser novo” ou “diferente do que existe” que faz a ser criativa. Também há um fator subjetivo, tão importante quanto, que é o como a ideia é apreciada por quem entende – em uma área específica do conhecimento – ou por quem precisa – em caso de um problema ou necessidade.
